quarta-feira, 31 de outubro de 2007

P'ró meu amigo Pedro :)



Para ti, cujo último post denotava grande "azuleza", por causa dessas equações mais complexas que a de Schrödinger, no que diz respeito à Química (e Física!) dos amores e dos desejos.

Por isso e, esperando que recebas este post com o mesmo espírito com que to ofereço, aqui tens, em jeito de 3-em-1:
  • a banda sonora perfeita para esse estado de espírito;
  • bué moçoilas on display, para escolheres a(s) que hás-de amar e a(s) que hás-de de desejar.

E não digas que vais mal servido, que o "Nelinho Diamante" já cá anda há uns quantos anos e deve saber do que fala! ;)

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Angelina

É de noite, não tenho nada para fazer.
A música na rádio é a mesma de sempre, a mesma de ontem.
Sirvo-me de um copo de Balvenie,
desligo o rádio, ligo a televisão:
"Me liga vai!"
Um dia destes ainda vou ligar.

A Negra do Telemóvel com leitor de mp3

Hoje de manhã como é meu hábito vinha a caminho do trabalho no autocarro nº 112 que faz o percurso entre Oeiras e o Tagus Park, meio acordado, meio dormitando sempre maldizendo este regime fascista que me obriga a perder 2 horas em transportes públicos todos os dias. Oiço uma musiquinha irritante, não era como sempre o toque de um telemóvel de um negro qualquer de mau gosto. Não era porque continuo... não parava... não me dava descanso!
Lembram-se da musica 'O Negro do Rádio de Pilhas'? Pois aparentemente hoje em dia, passados estes anos todos a moda voltou, apenas com algumas diferenças:
  1. O Negro agora é uma negra.
  2. O Rádio de pilhas é substituído por um telemóvel com leitor de mp3.
Mas uma coisa permanece igual, ouvem a musica bem alto (sem headphones) e incomodam todos aqueles que os(as) rodeiam.
Por vezes é tão difícil sem simpático e respeitador durante os meus percursos de transportes públicos. Mas um tipo vai tentado entre o sono e o desespero.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

"Nunca deixes o que amas pelo que desejas!..."

Há clichés baratuchos.

Há clichés manhosos e pirosos.

Há clichés irreais que só servem para nos contrariar as vontades.

Há clichés que nos fazem pensar.

Neste turbilhão de emoções que é a vida, há clichés que deveriam fazer-nos parar e deixa-los ter toda a razão do mundo.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

«Quem tem medo do lobo mau?»

Já há algum tempo que estas abéculas não nos brindavam com pérolas destas.

Passados quase 3 anos de ausência de notícias destas "aves raras", recebemos hoje cá no escritório esta magnífica carta. Por motivos óbvios a nossa morada foi substituída pela expressão «o potencial delinquente», mas acho que era isso mesmo que eles quereriam ter escrito, só que não tiveram coragem. Pronto, facilitei-lhes a tarefa...

A carta é toda ela fantástica: desde o layout até ao texto utilizado, as maiúsculas destacadas, enfim, um primor. Fico sem perceber se eles não têm pura e simplesmente a noção do ridículo, ou se afinal têm é bué sentido de humor...


Parece a publicidade rasca que recebemos do Reader's Digest ou de outra tanga qualquer, a dizer que acabámos de ganhar UM MILHÃO DE EUROS EM LIBRAS DE OURO e, que se respondermos no prazo de 8 dias, ainda recebemos UM MAGNÍFICO DESPERTADOR TOTALMENTE GRÁTIS!...

Mas o esplendor da comunicação não se fica por aqui: se formos ao site deles, somos brindados com uma parafernália de avisos e ameaças de tom e conteúdo idêntico, estilo esta página e temos até a possibilidade de fazer uma denúncia anónima. 'Tá visto que os tipos da PIDE eram uns autênticos amadores... É digno de visita. Não pela relevância, mas pela aberração de um design de fazer inveja à propaganda política do Hitler e inspirado em afirmações tipo "Gestapo do século XXI".

Sinceramente, não há pachorra para tanta anormalidade. As comunicações que anteriormente recebemos não eram melhores em termos de mensagem. Mas confesso que a apresentação agora tem muito mais impacto. Pela negativa...

Como devem imaginar, vamo-nos fartar de responder seja a que inquérito for desta fraca amostra de poder privado a brincar às organizações estatais. Eles que não mandem cá ao escritório uns lacaios directamente da Transilvânia, que não é preciso.

Pelo sim pelo não, vou comprar um molhinho de alho e uns crucifixos e pendurá-los atrás da porta de entrada... :)

Não queria concluir sem aqui deixar umas palavrinhas de reconhecimento pelo trabalho do Sr. Manuel F. R. Cerqueira: enquanto Presidente da Direcção da ASSOFT, está nitidamente mais habilitado a pastar caracóis, do que a escolher o (ir)responsável pela Área de Comunicação. As minhas sentidas condolências. E já agora, R(ot) I(n) P(eace), depressa por favor...

How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb

Desde os meus 7 anos que gosto deste filme, o filme é genial, mas não percebo porque gostei dele da primeira vez que o vi... Talvez fosse muito precoce.

Só um cheirinho:

Não


Vou deixar de fumar, só mais uma vez.

Quero acordar de manhã com hálito a frutos silvestres e gastar menos dinheiro no dentista e o tabaco dá-me hálito a tabaco e torna-me os dentes amarelos.

Vou deixar de beber café, o café deixa-me os dentes ainda mais amarelos e faz-me fumar ainda mais.

Que diabo... vou ser radical, vou deixar de ter relações sexuais, os orgasmos dão-me vontade de
fumar e ninguém gosta que se fume no quarto.

Vou correr a meia maratona de Lisboa já para o ano que vem, vou ter os dentes brancos como o Paulo Portas e o hálito do Compal Fresh de Frutos Silvestres.

E a Vodka, o Whisky? O que é que eu vou fazer com a mão que não segura o copo? Coçar as partes intimas? Não posso... Não quero.

Dentes brancos e bom hálito não são tudo na vida. Não gosto de fazer exercicio físico. Gosto do sabor do tabaco, do suspiro quase orgasmo sem espalhafato do cigarro pós coito, das gajas boas que me cravam tabaco nos bares. E do cigarro que me faz pensar, o cigarro que faz passar o tempo, gosto do cigarro e tenho razões para isso ele é muito bonito.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Jardins à beira-mar...


Num acesso de portuguesismo assumidamente saloio e de pequenez "Almeido-Garrettiana", apeteceu-me vir aqui só para dizer que quanto mais viajo, mais gosto da minha terrinha...

Sim, Paris é muito bonito.

Sim, Nova Iorque é muito grande.

Ah, pois, a Holanda tem muitos canais.

E a Alemanha prima pela organização geral.

Já p'ra não dizer que Londres é muito à frente (e uma terra que me deixa verde de inveja, pois tem a minha Mulher por lá a maior parte do ano)....

(Curiosamente ou não, não me ocorre nada de positivo para dizer sobre o pouco que conheço da Espanha, tirando um certo "enclave", ali para os lados de Granada....)

Mas porra, o sossego das ruas de Lisboa e o belo clima que ainda por cá vamos tendo, comparados com a agitação e o frio das outras paragens de autocarro que conheço, não têm preço.

É verdade que «home is where the heart is» e nestes termos, ainda sou apátrida em part-time, porque não estou na "casa" em que gostaria de estar. Para ser «perfeito, perfeito», falta-me cá uma pessoa que eu cá sei. Se tudo correr bem, não há-de faltar muito para estar definitivamente em casa e já na próxima semana vou estar bué "(en)casado".

Mas geograficamente falando e com todos os defeitos que eu lhe reconheço (e não são nada poucos...), das poucas terreolas por onde passei até hoje, esta é decididamente a que mais me "convence".

E quanto mais penso nisto, mais tenho a certeza de que caminho a passos largos para a 4ª idade, de que a tacanhez se apoderou de mim de vez e de que se lá chegar, vou ser um velho ainda mais insuportável do que já sou hoje...

Sinceramente, nem sei porque é que me deu para esta onda de "escárnio e mal-dizer" agora, mas como já está escrito, também não vou apagar.

S. L. B.!
S. L. B.!
S. L. B.! S. L. B.! S. L. B.!
Glorioso S. L. B.!
Glorioso S. L. B.!...

To Him that was Crucified


MY spirit to yours, dear brother;
Do not mind because many, sounding your name, do not understand you;
I do not sound your name, but I understand you, (there are others also;)
I specify you with joy, O my comrade, to salute you, and to salute those who are with you, before and since—and those to come also,
That we all labor together, transmitting the same charge and succession;
We few, equals, indifferent of lands, indifferent of times;
We, enclosers of all continents, all castes—allowers of all theologies,
Compassionaters, perceivers, rapport of men,
We walk silent among disputes and assertions, but reject not the disputers, nor any thing that is asserted;
We hear the bawling and din—we are reach’d at by divisions, jealousies, recriminations on every side,
They close peremptorily upon us, to surround us, my comrade,
Yet we walk unheld, free, the whole earth over, journeying up and down, till we make our ineffaceable mark upon time and the diverse eras,
Till we saturate time and eras, that the men and women of races, ages to come, may prove brethren and lovers, as we are.
Walt Whitman
Leaves of Grass

Mau Gosto II

Devido às reações tão positivas ao post dos Boys on Wheels, faço mais um bem divertido sobre o tema da deficiências fisicas e aleijadinhos em geral. Estou que se divirtam tanto como eu quando vi pela primeira vez.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Azores style

O que eu detesto

Como não conseguia colocar um filme nos comentários, acrescentei um post à lá comentário.

Detesto:

  • Marketing
  • Crianças a chorar nos restaurantes
  • Comida vegetariana
  • Igrejas construidas depois de 1950
  • Rádio Cidade
  • Barcos azuis na transtejo
  • 3 dedos de cada um dos meus pés

sábado, 20 de outubro de 2007

O que abominas tu?


Tentei pensar no que me dá vómitos (no sentido figurado da palavra). Porque é um tema de conversa tão bom (ou mau) como qualquer outro...

Lembrei-me, sem grande esforço, de:

TV
Eládio Clímaco
Telenovelas
O Preço Certo
Teresa Guilherme
Manuel Luís Goucha
Joaquim Monchique (às vezes confundo estes 3 últimos...)



Música
Nickelback
Linkin Park
"Pimbalhadas"
Kizomba
Samba
Sevilhanas
David Fonseca



Política
Luís Filipe Menezes
Alberto João Jardim
Paulo Portas
Santana Lopes
Manuel Maria Carrilho
e todos os outros, já agora
A abolição da pena de morte
A legalização dos impostos



Futebol
Major Valentão
Bimbo da Costa
Penalties no último minuto
Arruaceiros disfarçados de claque
Não se poder expulsar árbitros a meio do jogo



Literatura
«Como... em... semanas/dias/... lições»
Livros sobre "O Milagre de Fátima"
Dicionários de bolso
Guias de culinária
Jornalistas armados em escritores armados em jornalistas armados em escritores
Livros em branco, mesmo que contenham letras



Cinema
Blockbusters cheios de efeitos especiais
Comédias hollywoodescas sobre rapariguinhas no colégio
Maus cantores a representar pior ainda (Bon Jovi, Cher, Courtney Love)
Adaptações ao cinema de clássicos da BD
Ver o Steven Seagal a levar porrada (acho-o O canastrão intocável de Hollywood)



Rádio
TSF
RFM
Rádio Cidade
Rádios religiosas
Rádio Comercial / Best FM



Quotidiano
Estupidez gratuita
Engarrafamentos (no trânsito)
A nossa vizinha mega-cusca do 1º esq.
Ciganos a vender droga na Rua Augusta
Os frustrados do tuning
Mesquinhez


Acho que a lista poderia continuar forever, mas nem eu consigo destilar veneno durante assim tanto tempo seguido...

Uma vez que todos nós podemos editar o conteúdo dos posts, talvez fosse quase terapêutico ir actualizando esta lista com os nossos ódios viscerais de estimação.

Digo eu, que acho que não me vou ficar por aqui... ;)

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Cadeiras de Rodas

O mau gosto é uma coisa extremamente relativa, não é?

Que saudades...



... das noites e tardes de «Buda_Peste»!...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

As mulheres de quem gosto

Gosto de mulheres de seios enormes que gostem de conversar sobre música (a musica que eu gosto). Gosto de mulheres que leiam livros interessantes (aqueles que eu gosto) e me falem sobre eles sem me provocarem sono. Gosto de mulheres altas (mais de 1,80m) de pernas longas e torneadas que me ensinem todos os segredos do cunilingus. Gosto de mulheres baixas, atarracadas de bigode que me despertem interesse. Gosto de mulheres feias como a Odete Santos, que me façam sentir envergonhado pela forma como grita em vez de falar e faça sonhar.

Não aprecio homens, gosto de mulheres, não tenho um tipo de mulher de quem goste, gosto das mulheres que me interessam, é só isso.

Talvez elas fiquem um pouco transtornadas pela minha maneira de ser, mas para o confirmar teria de pensar sobre o assunto e eu não aprecio pensar sobre nada.

Eu não gosto...

... do Carlos do Carmo.

Pronto, 'tá dito!

Mas gosto muito deste poema, que serviu de letra a uma música dele. E visto que ele ajudou a eternizar o poema e o poeta, merece ser ouvido...





-- X --


Estrela da Tarde

Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia

Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia


Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça
e o meu corpo te guarde

Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria
ou se és a tristeza

Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza


Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram

Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram

Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto

Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!


(José Carlos Ary dos Santos)

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Controlo de Qualidade

Cada vez me questiono mais sobre o que sera o controle de qualidade de supositorios, clisters e preservativos. No outro dia, comprei 2 sacos de macas e em cada um dos sacos, havia uma maca com uma enorme dentada. Sera que tambem vendem supositorios, clisters e preservativos "testados"?

As mulheres

Nunca fui para a cama com nenhuma mulher que ao fim de algum tempo não demonstrasse ser completamente apanhada da cabeça, o problema é meu? Serei eu que tenho um grande galo?

Ou por outro lado serão as mulheres que de uma maneira geral são completamente apanhadas da moleirinha?

«Forbidden Colours»


Ryuichi Sakamoto & David Sylvian
1983


Faz parte da banda sonora do filme "Merry Christmas, Mr. Lawrence", do mesmo ano.

No filme contracenaram o David Bowie e o próprio Ryuichi Sakamoto.

Afinal os gatos são pessoas



O que as gatas do casal Santos Cordeiro fazem quando eles estão fora!!!

Afinal o gatos são como os miudos pequenos e andam aos tirinhos aos vizinhos que passam na rua...

Quem não se lembra da proverbial cuspidela da careca de algum velho a passar e depois fugir pra dentro de casa, ou então o famoso e potente balão/saco de água a voar rua fora em direcção a algum incauto.

Tou a ficar velho. Acho que vou ali à varanda fazer uma marotice e já volto.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Eu sou...


«... o pus, que infecta o muco, que se acumula nos fungos,
que se alimentam do lodo, no fundo do lago...»



Podia ser uma frase do Luís Filipe Menezes. Do Valentim Loureiro. Do Pinto da Costa. Ou até do Alberto João Jardim.

Muita escumalhonga putrefacta pseudo-doutorada que por aí anda à solta podia (e devia) subscrever estas palavras.

Mas aplica-se à Julia Roberts, no filme "My best friend's wedding" (1997).

E posto isto, vou ver se como qualquer coisa...

Sobrancelhas


Next Heaven - 39 - More bloopers are a click away

Os detalhes fazem toda a diferença...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

«The saddest song»



Mark Sandman a mostrar como se faz, num baixo de 2 cordas apenas.

Um saxofonista (que nesta música toca ferrinhos!).

E um baterista que faz funny faces.

A distrair uma letra profundamente triste, com uma melodia quase animada.

Morphine, em grande estilo.

Carreira (demasiado) curta, a terminar com a morte do vocalista em palco, em '99, num concerto nos arredores de Roma.

Então cá vai disto!



Inspirada no romance "Wuthering Heights", aqui está a menina Kate Bush, em 1978...

Curiosidade estilo Fernando Pessa: a Kate Bush e a Emily Brontë nasceram no mesmo dia (30/Julho), que por acaso até é uma data que assim de repente, me diz qualquer coisa... ;)

«E esta, hein?...»

Homens

Há alturas em bebo uma gota de Balvenie e relembro o passado:

Vamos lá a atinar...


The Nightmare Before Christmas
(Tim Burton, 1993)



Se o assunto do dia são os pesadelos musicais, então vamos lá mas é conversar a sério, em vez de estarmos para aqui com rodeios e fracas imitações!... ;)

O não cantar



Quando o não cantar é tão ou mais belo e forte que o simples debitar de multi-decibeis vocais.

Fetiches



Porque tudo o que morre também tem de nascer, aqui vai a grande razão do inicio do meu fetiche com a Tori.

Este video e música incendiaram-me para todo o sempre...

Real Men

Agora sozinho, há alturas em que olhando para o Tejo fumo/penso : "O que é isto de ser um homem?"

sábado, 13 de outubro de 2007

"Perfect Strangers"



O grego (de Mypos) Balki e o primo Larry, nos anos 80.

«Don't be ridiculous!» :)



E depois de ter passado a última hora a ver esta série,
não resisti a deixar aqui outro episódio:
o Larry e o Balki aprendem karaté: partes 1 e 2!

Para «dar sentido à viagem»



Ficou tão bem conseguida a conjugação entre a letra
e a sonoridade estilo "Tuna Académica"...

Já para não falar do boneco quase igual ao que simboliza a "Pixar" ;)

«Come into my horror house»...


... said the spider to the fly...


Talvez a mais famosa destes médicos de clínica geral ;)

Ainda me lembro da loucura que foi quando esta música foi lançada. E de a ouvir repetidamente. Até hoje.

Embora não seja a melhor letra deles, é uma das muitas "segundas melhores". E o vídeo é genial.

Foi uma pena terem-se "desintegrado" depois do "Disintegration"...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

E o prémio da "Super Bock" vai para...



... quem conseguir ouvir esta música até ao fim
e sobreviver para contar como foi! :)

(o meu recorde pessoal está em 3 atormentados minutos)

Poesia em movimento...



Só no Japão...

Só para "aficionados"



Eu sei que isto não deve ter interesse nenhum para a maior parte das pessoas, com alguma massa cinzenta entre as orelhas.

Mas como felizmente não me revejo nesse grupo de "desfavorecidos", achei alguma piada a este vídeo, porque é espantosa a velocidade a que estes motores mudam de regime...

Por isso e, em jeito de puro entretenimento, aqui fica um motor de um carro de Fórmula 1, neste caso da equipa Renault, a trautear o hino da França.

For what it's worth...



P. S.: Embora os primeiros 30 segundos pareçam uma música do Bob Dylan, são na realidade desprovidos de significado artístico e servem só para o aquecimento do motor ;)

Já ganhámos




Pessoal, inscrevi o blog no concurso da Super Bock.

Merecemos ser ouvidos.

Merecemos ser comentados.

Merecemos ser ignorados.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Spinal Tap

Uns pequenos vídeos de uma lenda do rock n'roll

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Cultura com um "cu" bem bom



Assim até eu digo que sou do benfica desde pequenino...

Continuando a "poesar"


Fala do Homem Nascido

Venho da terra assombrada,
do ventre de minha mãe;
não pretendo roubar nada
nem fazer mal a ninguém.

Só quero o que me é devido
por me trazerem aqui,
que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci.

Trago boca para comer
e olhos para desejar.
Com licença, quero passar,
tenho pressa de viver.

Com licença! Com licença!
Que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo;
não tenho tempo a perder.

Minha barca aparelhada
solta o pano rumo ao norte;
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada.

Não há ventos que não prestem
nem marés que não convenham,
nem forças que me molestem,
correntes que me detenham.

Quero eu e a Natureza,
que a natureza sou eu,
e as forças da Natureza
nunca ninguém as venceu.

Com licença! Com licença!
Que a barca se fez ao mar.
Não há poder que me vença.
Mesmo morto hei-de passar.
Com licença! Com licença!
Com rumo à estrela polar.

(António Gedeão, 1972)


terça-feira, 9 de outubro de 2007

«Não sei por onde vou»




Aqui o mesmo poema declamado pela Maria Bethânia.

Numa mensagem anti-"manada"
aqui transcrita e colada
por um idiota com a mania
de que tem a mais-valia
de gostar de insistir
em não a querer seguir...

Mais valia não a ter,
melhor seria só querer
ser igual aos que vêm antes,
sem achar por instantes
que pode ter a veleidade
de envelhecer sem mudar de idade.


(o excesso de sangue no álcool produz efeitos secundários estranhos...)

Moteis



E por falar em fotos de quarto, aqui temos uma iconografia tipicamente americana mas com os requintes de uma cultura pop-neon que eles tanto gostam e preconizam.

Repare-se o neon simples, mas vistoso dadas as cores escolhidas. Note-se na seta que não é bem uma seta, mas sim uma "enguia" que desliza por entre as palavras do anúncio como quem anuncia que é ali que a "enguia do amor" deve ir ter o seu desempenho com todo o carinho que o rosa da palavra motel tem, e todo o ardor que o ar vermelho e amarelo que a palavra "vacancy" tem.

Não deixa de ser um bonito trocadilho a palavra "vacancy" estar perto da enguia e com essas cores fortes que despertam a libido.

Ou isto, ou é tudo pura coincidência e acaso, mas o meu espirito romantico/sexual/sonhador quer acreditar na índole amoroso libidinosa disto tudo.

Ahhhh, que vontade agora me deu de ir a um motel...

No colchão "Lusospuma"


Andava eu no YouTube a marinar por entre o Fernando Tordo ("Tourada"), o Victor Peter ("Paula" e "Goodbye my love") e a Olivia Newton-John ("Physical" - já não ouvia isto há tanto tempo e hoje na "Radar" calhou ouvir uma cover desta música, versão Goldfrapp) quando, sem saber bem como, fui parar ao Alexandre O'Neill...

Não tanto à sua obra (de quem apenas conhecia os slogans «Há mar e mar, há ir e voltar» e «Bosch é bom», que nos acompanham desde sempre, não sabendo sequer que tinham sido escritos por ele), mas mais à biografia.

Quem tiver curiosidade e 15 minutos para dispensar tem aqui um "sumário", escrito muito despretensiosamente, mas com montes de piada.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Cá fica a homenagem...



... a este que foi o programa de maior longevidade na Televisão portuguesa (31 anos consecutivos de emissão).

E que faz necessariamente parte das nossas recordações de infância.

Fica aqui um excerto do início do último episódio.

E como diria o Eng. Sousa Veloso, «despeço-me, com carinho e amizade, até ao próximo programa.» :)

Censuras



Não me interessa minimamente o que este senhor dizia hà 30 anos atrás, nem o que diz agora.

Mas fico indignado quando as coisas são censuradas.

Já foi retirado do Youtube 1 vez, e a probabilidade é que o venha a ser de novo.

Por isso aqui fica a minha contribuição para um mundo com menos censura. Quem se comporta publicamente tem de aceitar que as suas declarações sejam publicadas...

domingo, 7 de outubro de 2007

É como se fosse Domingo



«How I dearly wish I was not here...» ;)

«Darker with the day»



Este não é o vídeo oficial desta música (não o encontrei em lado nenhum, se é que chegou a ser feito), mas encaixa bem no espírito da mesma.

Seguem-se 6 minutos para arrepiar.

Letra disponível aqui.

E mais não digo...


P. S.: Quando é que este heroinómano genial aparece por cá, para o ir ver com a minha "Brighter with the day" better-half?... ;)

sábado, 6 de outubro de 2007

Só assim se percebe...


... como é que nos tentam cobrar o I. M. T. duas vezes, enquanto
a restituição do I. R. S., há muito devida, continua por acontecer...

Não fosse ser tão triste, talvez até desse para rir um bocado...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Aquela avenida em Lisboa...


... ali entre a Av. de Berna e a Av. Fontes Pereira de Melo,
tem um dia só dela e tudo, de tão linda que é!... :)

Não é que seja tudo rosas neste «jardim à beira-mar plantado»
mas, a dizer pela alternativa, acho que estamos melhor assim... ;)

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Palíndromos




Este post é cultural e pretende ensinar algo:

PALINDROMOS:

Um palíndromo é uma palavra, frase ou qualquer outra sequência de unidades (como uma cadeia de ADN) que tenha a propriedade de poder ser lida tanto da direita para a esquerda como da esquerda para a direita. Num palíndromo, normalmente são desconsiderados os sinais ortográficos (diacríticos ou de pontuação), assim como o espaços entre palavras.

A palavra "palíndromo" vem das palavras gregas palin ("trás") e dromos ("corrida").

Rômulo Marinho, veterano palindromista brasileiro, propõe classificar os palíndromos em:

Expliciti - trazem sempre uma mensagem direta, clara e inteligível, como "Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos” (palíndromo de autoria anônima, provavelmente o mais conhecido em língua portuguesa).
Interpretabiles - têm coerência, mas requerem esforço intelectual do leitor para serem entendidos, como "A Rita, sobre vovô, verbos atira."
Insensati - cuidam apenas de juntar letras ou palavras sem se preocupar com o sentido, como "Olé! Maracujá, caju, caramelo."

Ou seja, palíndromos são capicuas.

Sendo este o post 101, é um palindromo, capicua, etc e tal.

Este é sem duvida nenhuma o post mais chato do blog.

Tenho dito.

Olé.

E aí vão 100! :)

O caminho para tornar o Mundo um sítio mais absurdo e a internet menos informativa é longo e sinuoso, mas graças ao nosso sacrifício sentimos que nestes escassos meses de actividade demos já um precioso contributo.

Desde a histeria colectiva até aos fenómenos para-anormais, dissecámos de tudo um pouco nas primeiras 100 mensagens, lançando perspectivas inovadoras sobre assuntos que muitos tomavam por totalmente explorados.

Mostrámos que a desconstrução civil é a estrada a seguir, para fazer renascer a glória lusa.

E ainda agora começámos.

Be afraid, be very afraid!...


(posts)


Quase nenhum culturalmente enriquecedor.

Poucos são os politicamente correctos.

Muitos são altamente inspirados.

Alguns quasi reaccionários.

Todos são genuínos.

100% nossos!

Um conceito inesperado :)

Tetris humano, para os mais desprevenidos.



As figuras que estes caramelos fazem são inenarráveis!

Acho que só mesmo os japonocas para se pôrem nestes preparos...

É impressão minha, ou "basta" mergulhar, ficar de pé / deitado no chão, para passar através de quase todos os obstáculos?

Antevê-se sem grande esforço uma versão portuguesa na TVI, com o Tóju de Alcacér do Sal vs o Norberto de Santa Maria da Feira, relatada entusiasticamente pelo Eládio Clímaco a transbordar de laca e mais 1 ou 2 Barbies de decote generoso e mini-saia a condizer...

Mais "episódios" aqui (o clímax do absurdo chega aos 3'00") e aqui (atenção ao 1º concorrente, tem uma flexibilidade de fazer inveja a qualquer um, mas aos 3'36" a coisa fica genial).

Divirtam-se. É no mínimo hilariante!... :)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Mais inconsequências...



Qual das "touradas" é que leva a melhor: Futebol ou Política?

É tudo uma questão de «pão e circo», por isso venha o Diabo e escolha...

uma questão urgente, premente, quiçá inconsequente...

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

parabéns


Por seres uma pessoa que gosta de guerra, que gosta especialmente de cenas verdes tipo no futebol, por fazeres anos e por te chamares Clarinha, aqui tens uma mui bela prendinha....

A bué quilómetros de distância...


... aqui fica o nosso bué triplo "miau"
com algumas coisas "cá da terra" para ti! :)