2 grandes momentos de 2 concertos, que têm tendência a fazer-me chorar quando os revejo (sim, é a P. D. I., mas não há nada a fazer, «viva a república já que ela cá chegou»).
E 1 música que já me/nos fez rir várias vezes.
Respectivamente:
James, "Top of the world", Manchester, 2002 (começa com o Tim Booth a aparecer a cantar no meio do público, lá para o final do concerto e acaba com um solo de violino bestial, também no meio do público);
Coldplay, "Yellow", Sydney, 2003 (Chris Martin a saltar como se fosse feito de molas a meio do concerto, depois de prometer gelados a quem não ficar sentado);
Rammstein, "Sonne", do álbum "Mutter", 2001 [porque contar até 10 em Alemão não é tão fácil como parece! ;)].
Em jeito de "Trio Odemira" ou de "Divina Trindade", é como preferirem...
Volume «no 11» e que se lixem os vizinhos: se não apreciam estas músicas bem alto, não merecem descansar! ;)
Em jeito de «evolução na continuidade» fica aqui também esta ("Grease Paint and Monkey Brains"), para dar um soninho descansado antes de dormir. Infelizmente não encontrei o vídeo oficial (se é que existe)...
Sweet dreams.
E como diria o Raul Solnado: «Façam o favor de ser felizes» :)
P. S. 1: É obrigatório pôr o volume BUÉalto no refrão!
P. S. 2: Se ainda não for desta que os vizinhos assinam uma ordem de despejo, depois do stress que lhes estou a dar a ouvir isto em altos berros a estas lindas horas, mais logo deixo cá outra «oldie, but goldie» também para apreciar com o volume «no 11»... ;)
Entre eles, esta aventesma: George Gershwin (para quem não sabe, "Gershwin" é um apelido russo e traduz-se "Hino ao Tédio").
Há uns anos fui (obviamente, sem saber no que me estava a meter...) assistir ao musical(?) "Porgy & Bess", no Pavilhão Atlântico.
Não me recordo de nada do espectáculo, a não ser que de 5 em 5 minutos os maduros que estavam no palco desatavam a cantar a porra do "Summertime", como se a vida deles dependesse de conseguirem arruinar a nossa à custa de tanto ouvir esta estopada!
Ontem pus-me a ouvir uma música, da banda sonora do filme "In the mood for love" (uma bela duma banda sonora, já que falamos nisso).
Uma das faixas (com o inocente título "Blue") é no fundo uma cover deste monumento ao horror. Eu sabia que conhecia aquela música de algum lado e quase que dei em doido, a tentar lembrar-me de qual era a música.
Quando descobri, reavivou-se em mim o ódio visceral a esta terrível combinação de letras e claves-de-sol, que há muito a minha memória selectiva, em jeito de auto-defesa cerebral, tinha atirado para um directório bué escondido na raiz do meu "disco rígido".
Como o sentimento é tão marcante, decidi partilhar este episódio, em jeito de terapia de grupo, com a correspondente demonstração gráfica.
Aqui fica.
Para usar com moderação. Não recomendável aos mais sensíveis. E nunca, NUNCA, se deve ouvir isto pouco tempo antes de ir dormir!... ;)
Tem a ver sim com um Mercedes-Benz antigo e com um romance cada vez mais "encalhado" (tem piada por isso mesmo o vídeo começar dentro de água).
Tenho andado com esta música na cabeça já há uns dias, à conta de a ouvir na Radar e cada vez mais acho que este caramelo faz umas coisas "engraçadas".
Quem tiver curiosidade em ler a letra, encontra-a aqui ;)
Outra música de que também gosto, embora esta não tenha grande "alcance" em termos de letra (a menos que haja ali algum conteúdo pessoal que me esteja a escapar), mas que vive de um ritmo que fica facilmente no ouvido, estilo pop-chiclete, é esta:
P. S.: As letras têm uns quantos erros gramaticais e de dactilografia (por exemplo na 1ª, deve ler-se «Soviet suprême» e não «sovié supreme»), mas foram as "melhores" que encontrei na internet e dão para perceber o sentido da música.
... em que montei/configurei 3 computadores de raiz, concluí uma vez mais que esta tecla deveria ser obrigatória em qualquer teclado, tal como os coletes reflectores o são nos automóveis.
Talvez o "Código da Informática" preveja esta implementação em futuras versões deste equipamento, para ajudar a tratar muitas dores de cabeça, estilo aspirina "megabítica"... ;)
Mas quando enfim escrevo alguma coisa e depois leio o que escrevi, passam-me logo estes acessos gramaticais durante uns tempos valentes, que é por causa das tosses...
Seja como for, uma das coisas que gostaria de ter escrito, é esta:
Funeral Blues W. H. Auden 1936
Stop all the clocks, cut off the telephone, Prevent the dog from barking with a juicy bone, Silence the pianos and with muffled drum Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead Scribbling on the sky the message He Is Dead, Put crepe bows round the white necks of the public doves, Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West, My working week and my Sunday rest, My noon, my midnight, my talk, my song; I thought that love would last for ever: I was wrong.
The stars are not wanted now: put out every one; Pack up the moon and dismantle the sun; Pour away the ocean and sweep up the wood. For nothing now can ever come to any good.
Ontem o Stones e eu cruzamo-nos com um empregado de catering, no minimo peculiar. Estava na cozinha do meu departamento a preparar cafes para um curso de formacao. Achou que aquela cozinha tinha sido feita para ele e que, quando ele nao esta la, a cozinha nao existe. As dezenas de estudantes/funcionarios/professores que invadem a sua propriedade sao um alvo a abater e Igor quase sucumbe com um ataque de panico/lagrimas quando a chaleira e mexida para estes vandalos aquecerem agua para um cha. Ontem, foi-se embora de tal forma magoado que nao lavou as dezenas de chavenas e pratos do ultimo cafe, mas hoje, la estava novamente, preparado para intimidar e afugentar a praga de malta que se quer apoderar da sua cozinha.
Que haja malta peculiar nao e noticia, o adoravel desta historia foi o espirito traquinas que ela conseguiu despoletar na mente do nosso querido Stones: desligar a chaleira para o baralhar; por uma jarra em cima do trolley para ele a partir, virar os puxadores do armario ao contrario para ele nao ter uma forma rapida e simples de os abrir; colocar o pacote de cereais por cima da porta do armario de cima para ele e o chao ficar banhado de cereais quando ele abrir a porta; por o sal no armario das chavenas... Algumas destas foram executadas, como uma verdadeira sequela do Amelie, outras foram executadas mas desfeitas antes do Igor voltar ao seu posto de sentinela, outras ficaram no plano do suponhamos e valeram grandes risadas... e sabe-se la quantas mais ele nao teve coragem de me contar que vao sendo reveladas durante o dia de hoje... Se ouvir berros da cozinha, depois conto-vos...
As noites de sexta e sábado parecem durar para sempre e nunca começar. As mulheres são todas lindas os whiskys são sempre os melhores e eu sou a encarnação de Jesus Cristo em modo Don Juan. Domingo o fígado bate-me e a única memória que me resta são uns números de telemóvel perdidos na memória do telemóvel.