... e embora andemos a propagar a nossa doença ao som de um fuso horário mais "Pacífico" que aquele programa chatérrimo da RFM, é oficialmente 25/Abril.Parece que há tantos anos quantos o "filho pródigo" e o Jim Morrison tinham quando morreram, aconteceu cá na aldeia uma coisa importante: a revolução dos (es)cravos.
Não sei bem em que é que consistiu, mas metia uns tanques enfeitados com flores, umas espingardas ao ombro só para condizer com as fardas e havia pessoas a dizer coisas importantes com megafones.
Mas era segredo, até o Zeca Afonso ter ido tocar à rádio.
Depois, parece que ficou tudo melhor. Ou pelo menos diferente. Ou outra coisa qualquer. Pronto, ficou assim!
E havia cantores que faziam músicas com letras difíceis de perceber mas que toda a gente gostava de cantar baixinho.
Assim, aberta que está a época de caça ao "Memorial Do Com Vento Que Tudo Trouxe", fui buscar uma cantoria para evocar aqueles tempos áureos da música de intervenção e lembrar a quem nos desgoverna que "25 de Abril Sempre!" é mais que um slogan político.
Cá vai alho:
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