A garrafa de são domingos que chegava até metade da noite e vinho de morangueiro (porque diabo é que chamam morangueiro àquilo?) com bolor, já não sabe à mesma coisa, se à anos atrás sabia a liberdade esquecimento, hoje sabe a passado, aquele passado que guardado no fundo da nossa memória é sempre feliz.
Os maltes e as reservas de hoje por muito velhas e suaves que saibam, tem consigo a memória de um futuro com a certeza que não vamos acordar no jardim de Almada pela língua de um cão abandonado, nem que seja apenas porque não temos dinheiro que chegue para pagar 5 litros de Black Bushmills por noite.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Escreve-se "há anos atrás" - que diabo, (com minúscula) ainda não sabes escrever?
Além do teor revivalista e etílico deste "post" (proporcionando de per si momentos de rara beleza), o mesmo chamou-me a atenção por outro motivo: "Nheca"?!?!?!?!?!...
De quem se trata, ao que vem, de onde chega e porque não se identifica este comentador, de sentido ortográfico tão apurado?...
Eu sei que já passei (?) a "idade dos porquês", mas um esclarecimentozinho nesta altura do campeonato era bem-vindo... Ou seria "bem vindo"? Ou "benvindo"? Ou bem a propósito? ;)
Pois, e antigamente também se escrevia com ph...
Carlinhos, acho bem que olhes para o futuro, que esta história das letras mudas tem que acabar... hiik.
Não sei de facto escrever. Há anos e anos que tento evitar os erros mas não há maneira.
Enviar um comentário