segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Para este ano...
Quero passar mais tempo em casa, na nossa casa;
Quero ter animo para acabar projectos antigos e continuar a abracar projectos novos;
Quero que as nossas gatas nao fiquem tristes cada vez que calco as botas;
Quero comprar e usufruir de mobilia nova;
Quero esvaziar o quarto tangerina e colori-lo com novas cores e novos planos;
Quero ser melhor para ti e para nos;
Feliz Ano para todos vos e que pelo menos parte das nossas listas se realize!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
6º andar
Porque fazemos coisas muito giras cá em Portugal.
Porque a letra faz sentido algures em alguma canção da nossa vida.
Porque sim.
Belém
Em homenagem aos meus amigos benfiquistas aqui ficam uns ricos pastelinhos de belém. Ouvi dizer que comeram um no sábado que lhes ficou deveras indigesto...

É natal
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Felicidade e Lagosta
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Moças de rabo grande
Por falar em moças de diversos tamanhos, lembrei-me desta moçoila a cantar sobre moças de rabos grandes...
Há moças
dormi bem, acordei bem disposto e a verdade verdadinha que estou a ter um dia espectacular.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
sábado, 8 de dezembro de 2007
E o "Oscar" vai para...
Windows Vista vs Linux Ubuntu ;)
(brincadeiras com os efeitos visuais de ambos os Sistemas Operativos)
Moral da história: «sai para a mesa do canto» uma versão 100 % gratuita, estável, mais leve porém e altamente aditiva(da) de Sistema Operativo :)
P. S.: O Ubuntu está a correr Beryl.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Uma Tipa
domingo, 2 de dezembro de 2007
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Control
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
É lixado com um F grande...
Um homem honesto e decente já nao pode ir procurar CUltura sem ser incomodado...
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Se eu pudesse voltar atrás
Qual de nós moçoilos não se lembra desta proverbial obra de arte?
Ai tantos lenços gastos... em lágrimas...
Para ti...
E 1 música que já me/nos fez rir várias vezes.
Respectivamente:
- James, "Top of the world", Manchester, 2002 (começa com o Tim Booth a aparecer a cantar no meio do público, lá para o final do concerto e acaba com um solo de violino bestial, também no meio do público);
- Coldplay, "Yellow", Sydney, 2003 (Chris Martin a saltar como se fosse feito de molas a meio do concerto, depois de prometer gelados a quem não ficar sentado);
- Rammstein, "Sonne", do álbum "Mutter", 2001 [porque contar até 10 em Alemão não é tão fácil como parece! ;)].
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
SILÊNCIO!!!...
Letra para sacudir a bochecha aqui.
Em jeito de «evolução na continuidade» fica aqui também esta ("Grease Paint and Monkey Brains"), para dar um soninho descansado antes de dormir. Infelizmente não encontrei o vídeo oficial (se é que existe)...
Sweet dreams.
E como diria o Raul Solnado: «Façam o favor de ser felizes» :)
P. S. 1: É obrigatório pôr o volume BUÉ alto no refrão!
P. S. 2: Se ainda não for desta que os vizinhos assinam uma ordem de despejo, depois do stress que lhes estou a dar a ouvir isto em altos berros a estas lindas horas, mais logo deixo cá outra «oldie, but goldie» também para apreciar com o volume «no 11»... ;)
domingo, 18 de novembro de 2007
G. G.
Entre eles, esta aventesma: George Gershwin (para quem não sabe, "Gershwin" é um apelido russo e traduz-se "Hino ao Tédio").
Há uns anos fui (obviamente, sem saber no que me estava a meter...) assistir ao musical(?) "Porgy & Bess", no Pavilhão Atlântico.
Não me recordo de nada do espectáculo, a não ser que de 5 em 5 minutos os maduros que estavam no palco desatavam a cantar a porra do "Summertime", como se a vida deles dependesse de conseguirem arruinar a nossa à custa de tanto ouvir esta estopada!
Ontem pus-me a ouvir uma música, da banda sonora do filme "In the mood for love" (uma bela duma banda sonora, já que falamos nisso).
Uma das faixas (com o inocente título "Blue") é no fundo uma cover deste monumento ao horror. Eu sabia que conhecia aquela música de algum lado e quase que dei em doido, a tentar lembrar-me de qual era a música.
Quando descobri, reavivou-se em mim o ódio visceral a esta terrível combinação de letras e claves-de-sol, que há muito a minha memória selectiva, em jeito de auto-defesa cerebral, tinha atirado para um directório bué escondido na raiz do meu "disco rígido".
Como o sentimento é tão marcante, decidi partilhar este episódio, em jeito de terapia de grupo, com a correspondente demonstração gráfica.
Aqui fica.
Para usar com moderação. Não recomendável aos mais sensíveis. E nunca, NUNCA, se deve ouvir isto pouco tempo antes de ir dormir!... ;)
S. S.
sábado, 17 de novembro de 2007
B. B.
Nem do B. B. (King, ou não King)...
E também não tem nada a ver com o livro "1984".
Tem a ver sim com um Mercedes-Benz antigo e com um romance cada vez mais "encalhado" (tem piada por isso mesmo o vídeo começar dentro de água).
Tenho andado com esta música na cabeça já há uns dias, à conta de a ouvir na Radar e cada vez mais acho que este caramelo faz umas coisas "engraçadas".
Quem tiver curiosidade em ler a letra, encontra-a aqui ;)
Outra música de que também gosto, embora esta não tenha grande "alcance" em termos de letra (a menos que haja ali algum conteúdo pessoal que me esteja a escapar), mas que vive de um ritmo que fica facilmente no ouvido, estilo pop-chiclete, é esta:
Respectiva letra aqui.
P. S.: As letras têm uns quantos erros gramaticais e de dactilografia (por exemplo na 1ª, deve ler-se «Soviet suprême» e não «sovié supreme»), mas foram as "melhores" que encontrei na internet e dão para perceber o sentido da música.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Nestes últimos dias...
Talvez o "Código da Informática" preveja esta implementação em futuras versões deste equipamento, para ajudar a tratar muitas dores de cabeça, estilo aspirina "megabítica"... ;)

sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Invejadas...

Mas quando enfim escrevo alguma coisa e depois leio o que escrevi, passam-me logo estes acessos gramaticais durante uns tempos valentes, que é por causa das tosses...
Seja como for, uma das coisas que gostaria de ter escrito, é esta:
W. H. Auden
1936
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.
The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
Aos Igors deste mundo

Ontem o Stones e eu cruzamo-nos com um empregado de catering, no minimo peculiar. Estava na cozinha do meu departamento a preparar cafes para um curso de formacao. Achou que aquela cozinha tinha sido feita para ele e que, quando ele nao esta la, a cozinha nao existe. As dezenas de estudantes/funcionarios/professores que invadem a sua propriedade sao um alvo a abater e Igor quase sucumbe com um ataque de panico/lagrimas quando a chaleira e mexida para estes vandalos aquecerem agua para um cha. Ontem, foi-se embora de tal forma magoado que nao lavou as dezenas de chavenas e pratos do ultimo cafe, mas hoje, la estava novamente, preparado para intimidar e afugentar a praga de malta que se quer apoderar da sua cozinha.
Que haja malta peculiar nao e noticia, o adoravel desta historia foi o espirito traquinas que ela conseguiu despoletar na mente do nosso querido Stones: desligar a chaleira para o baralhar; por uma jarra em cima do trolley para ele a partir, virar os puxadores do armario ao contrario para ele nao ter uma forma rapida e simples de os abrir; colocar o pacote de cereais por cima da porta do armario de cima para ele e o chao ficar banhado de cereais quando ele abrir a porta; por o sal no armario das chavenas... Algumas destas foram executadas, como uma verdadeira sequela do Amelie, outras foram executadas mas desfeitas antes do Igor voltar ao seu posto de sentinela, outras ficaram no plano do suponhamos e valeram grandes risadas... e sabe-se la quantas mais ele nao teve coragem de me contar que vao sendo reveladas durante o dia de hoje... Se ouvir berros da cozinha, depois conto-vos...
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Mudanças
Porque ha frases como "o tempo pode mudar-me, eu mudo o tempo" que fazem todo o sentido.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Este fim de semana
Domingo o fígado bate-me e a única memória que me resta são uns números de telemóvel perdidos na memória do telemóvel.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
P'ró meu amigo Pedro :)
Por isso e, esperando que recebas este post com o mesmo espírito com que to ofereço, aqui tens, em jeito de 3-em-1:
- a banda sonora perfeita para esse estado de espírito;
- bué moçoilas on display, para escolheres a(s) que hás-de amar e a(s) que hás-de de desejar.
E não digas que vais mal servido, que o "Nelinho Diamante" já cá anda há uns quantos anos e deve saber do que fala! ;)
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Angelina
A música na rádio é a mesma de sempre, a mesma de ontem.
Sirvo-me de um copo de Balvenie,
desligo o rádio, ligo a televisão:
"Me liga vai!"
Um dia destes ainda vou ligar.
A Negra do Telemóvel com leitor de mp3
Lembram-se da musica 'O Negro do Rádio de Pilhas'? Pois aparentemente hoje em dia, passados estes anos todos a moda voltou, apenas com algumas diferenças:
- O Negro agora é uma negra.
- O Rádio de pilhas é substituído por um telemóvel com leitor de mp3.
Por vezes é tão difícil sem simpático e respeitador durante os meus percursos de transportes públicos. Mas um tipo vai tentado entre o sono e o desespero.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
"Nunca deixes o que amas pelo que desejas!..."
Há clichés manhosos e pirosos.
Há clichés irreais que só servem para nos contrariar as vontades.
Há clichés que nos fazem pensar.
Neste turbilhão de emoções que é a vida, há clichés que deveriam fazer-nos parar e deixa-los ter toda a razão do mundo.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
«Quem tem medo do lobo mau?»
Passados quase 3 anos de ausência de notícias destas "aves raras", recebemos hoje cá no escritório esta magnífica carta. Por motivos óbvios a nossa morada foi substituída pela expressão «o potencial delinquente», mas acho que era isso mesmo que eles quereriam ter escrito, só que não tiveram coragem. Pronto, facilitei-lhes a tarefa...
A carta é toda ela fantástica: desde o layout até ao texto utilizado, as maiúsculas destacadas, enfim, um primor. Fico sem perceber se eles não têm pura e simplesmente a noção do ridículo, ou se afinal têm é bué sentido de humor...
Parece a publicidade rasca que recebemos do Reader's Digest ou de outra tanga qualquer, a dizer que acabámos de ganhar UM MILHÃO DE EUROS EM LIBRAS DE OURO e, que se respondermos no prazo de 8 dias, ainda recebemos UM MAGNÍFICO DESPERTADOR TOTALMENTE GRÁTIS!...
Mas o esplendor da comunicação não se fica por aqui: se formos ao site deles, somos brindados com uma parafernália de avisos e ameaças de tom e conteúdo idêntico, estilo esta página e temos até a possibilidade de fazer uma denúncia anónima. 'Tá visto que os tipos da PIDE eram uns autênticos amadores... É digno de visita. Não pela relevância, mas pela aberração de um design de fazer inveja à propaganda política do Hitler e inspirado em afirmações tipo "Gestapo do século XXI".
Sinceramente, não há pachorra para tanta anormalidade. As comunicações que anteriormente recebemos não eram melhores em termos de mensagem. Mas confesso que a apresentação agora tem muito mais impacto. Pela negativa...
Como devem imaginar, vamo-nos fartar de responder seja a que inquérito for desta fraca amostra de poder privado a brincar às organizações estatais. Eles que não mandem cá ao escritório uns lacaios directamente da Transilvânia, que não é preciso.
Pelo sim pelo não, vou comprar um molhinho de alho e uns crucifixos e pendurá-los atrás da porta de entrada... :)
Não queria concluir sem aqui deixar umas palavrinhas de reconhecimento pelo trabalho do Sr. Manuel F. R. Cerqueira: enquanto Presidente da Direcção da ASSOFT, está nitidamente mais habilitado a pastar caracóis, do que a escolher o (ir)responsável pela Área de Comunicação. As minhas sentidas condolências. E já agora, R(ot) I(n) P(eace), depressa por favor...
How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb
Só um cheirinho:
Não

Vou deixar de fumar, só mais uma vez.
Quero acordar de manhã com hálito a frutos silvestres e gastar menos dinheiro no dentista e o tabaco dá-me hálito a tabaco e torna-me os dentes amarelos.
Vou deixar de beber café, o café deixa-me os dentes ainda mais amarelos e faz-me fumar ainda mais.
Que diabo... vou ser radical, vou deixar de ter relações sexuais, os orgasmos dão-me vontade de
fumar e ninguém gosta que se fume no quarto.
Vou correr a meia maratona de Lisboa já para o ano que vem, vou ter os dentes brancos como o Paulo Portas e o hálito do Compal Fresh de Frutos Silvestres.
E a Vodka, o Whisky? O que é que eu vou fazer com a mão que não segura o copo? Coçar as partes intimas? Não posso... Não quero.
Dentes brancos e bom hálito não são tudo na vida. Não gosto de fazer exercicio físico. Gosto do sabor do tabaco, do suspiro quase orgasmo sem espalhafato do cigarro pós coito, das gajas boas que me cravam tabaco nos bares. E do cigarro que me faz pensar, o cigarro que faz passar o tempo, gosto do cigarro e tenho razões para isso ele é muito bonito.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Jardins à beira-mar...
Sim, Paris é muito bonito.
Sim, Nova Iorque é muito grande.
Ah, pois, a Holanda tem muitos canais.
E a Alemanha prima pela organização geral.
Já p'ra não dizer que Londres é muito à frente (e uma terra que me deixa verde de inveja, pois tem a minha Mulher por lá a maior parte do ano)....
(Curiosamente ou não, não me ocorre nada de positivo para dizer sobre o pouco que conheço da Espanha, tirando um certo "enclave", ali para os lados de Granada....)
Mas porra, o sossego das ruas de Lisboa e o belo clima que ainda por cá vamos tendo, comparados com a agitação e o frio das outras paragens de autocarro que conheço, não têm preço.
É verdade que «home is where the heart is» e nestes termos, ainda sou apátrida em part-time, porque não estou na "casa" em que gostaria de estar. Para ser «perfeito, perfeito», falta-me cá uma pessoa que eu cá sei. Se tudo correr bem, não há-de faltar muito para estar definitivamente em casa e já na próxima semana vou estar bué "(en)casado".
Mas geograficamente falando e com todos os defeitos que eu lhe reconheço (e não são nada poucos...), das poucas terreolas por onde passei até hoje, esta é decididamente a que mais me "convence".
E quanto mais penso nisto, mais tenho a certeza de que caminho a passos largos para a 4ª idade, de que a tacanhez se apoderou de mim de vez e de que se lá chegar, vou ser um velho ainda mais insuportável do que já sou hoje...
Sinceramente, nem sei porque é que me deu para esta onda de "escárnio e mal-dizer" agora, mas como já está escrito, também não vou apagar.
S. L. B.!
S. L. B.!
S. L. B.! S. L. B.! S. L. B.!
Glorioso S. L. B.!
Glorioso S. L. B.!...
To Him that was Crucified

MY spirit to yours, dear brother;
Do not mind because many, sounding your name, do not understand you;
I do not sound your name, but I understand you, (there are others also;)
I specify you with joy, O my comrade, to salute you, and to salute those who are with you, before and since—and those to come also,
That we all labor together, transmitting the same charge and succession;
We few, equals, indifferent of lands, indifferent of times;
We, enclosers of all continents, all castes—allowers of all theologies,
Compassionaters, perceivers, rapport of men,
We walk silent among disputes and assertions, but reject not the disputers, nor any thing that is asserted;
We hear the bawling and din—we are reach’d at by divisions, jealousies, recriminations on every side,
They close peremptorily upon us, to surround us, my comrade,
Yet we walk unheld, free, the whole earth over, journeying up and down, till we make our ineffaceable mark upon time and the diverse eras,
Till we saturate time and eras, that the men and women of races, ages to come, may prove brethren and lovers, as we are.
Leaves of Grass
Mau Gosto II
terça-feira, 23 de outubro de 2007
O que eu detesto
Detesto:
- Marketing
- Crianças a chorar nos restaurantes
- Comida vegetariana
- Igrejas construidas depois de 1950
- Rádio Cidade
- Barcos azuis na transtejo
- 3 dedos de cada um dos meus pés
sábado, 20 de outubro de 2007
O que abominas tu?
Lembrei-me, sem grande esforço, de:
TV
Eládio Clímaco
Telenovelas
O Preço Certo
Teresa Guilherme
Manuel Luís Goucha
Joaquim Monchique (às vezes confundo estes 3 últimos...)
Música
Nickelback
Linkin Park
"Pimbalhadas"
Kizomba
Samba
Sevilhanas
David Fonseca
Política
Luís Filipe Menezes
Alberto João Jardim
Paulo Portas
Santana Lopes
Manuel Maria Carrilho
e todos os outros, já agora
A abolição da pena de morte
A legalização dos impostos
Futebol
Major Valentão
Bimbo da Costa
Penalties no último minuto
Arruaceiros disfarçados de claque
Não se poder expulsar árbitros a meio do jogo
Literatura
«Como... em... semanas/dias/... lições»
Livros sobre "O Milagre de Fátima"
Dicionários de bolso
Guias de culinária
Jornalistas armados em escritores armados em jornalistas armados em escritores
Livros em branco, mesmo que contenham letras
Cinema
Blockbusters cheios de efeitos especiais
Comédias hollywoodescas sobre rapariguinhas no colégio
Maus cantores a representar pior ainda (Bon Jovi, Cher, Courtney Love)
Adaptações ao cinema de clássicos da BD
Ver o Steven Seagal a levar porrada (acho-o O canastrão intocável de Hollywood)
Rádio
TSF
RFM
Rádio Cidade
Rádios religiosas
Rádio Comercial / Best FM
Quotidiano
Estupidez gratuita
Engarrafamentos (no trânsito)
A nossa vizinha mega-cusca do 1º esq.
Ciganos a vender droga na Rua Augusta
Os frustrados do tuning
Mesquinhez
Acho que a lista poderia continuar forever, mas nem eu consigo destilar veneno durante assim tanto tempo seguido...
Uma vez que todos nós podemos editar o conteúdo dos posts, talvez fosse quase terapêutico ir actualizando esta lista com os nossos ódios viscerais de estimação.
Digo eu, que acho que não me vou ficar por aqui... ;)
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
As mulheres de quem gosto
Não aprecio homens, gosto de mulheres, não tenho um tipo de mulher de quem goste, gosto das mulheres que me interessam, é só isso.
Talvez elas fiquem um pouco transtornadas pela minha maneira de ser, mas para o confirmar teria de pensar sobre o assunto e eu não aprecio pensar sobre nada.
Eu não gosto...
Pronto, 'tá dito!
Mas gosto muito deste poema, que serviu de letra a uma música dele. E visto que ele ajudou a eternizar o poema e o poeta, merece ser ouvido...
Estrela da Tarde
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça
e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria
ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Controlo de Qualidade
As mulheres
Ou por outro lado serão as mulheres que de uma maneira geral são completamente apanhadas da moleirinha?
«Forbidden Colours»
1983
No filme contracenaram o David Bowie e o próprio Ryuichi Sakamoto.
Afinal os gatos são pessoas

O que as gatas do casal Santos Cordeiro fazem quando eles estão fora!!!
Afinal o gatos são como os miudos pequenos e andam aos tirinhos aos vizinhos que passam na rua...
Quem não se lembra da proverbial cuspidela da careca de algum velho a passar e depois fugir pra dentro de casa, ou então o famoso e potente balão/saco de água a voar rua fora em direcção a algum incauto.
Tou a ficar velho. Acho que vou ali à varanda fazer uma marotice e já volto.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Eu sou...

que se alimentam do lodo, no fundo do lago...»
Podia ser uma frase do Luís Filipe Menezes. Do Valentim Loureiro. Do Pinto da Costa. Ou até do Alberto João Jardim.
Muita escumalhonga putrefacta pseudo-doutorada que por aí anda à solta podia (e devia) subscrever estas palavras.
Mas aplica-se à Julia Roberts, no filme "My best friend's wedding" (1997).
E posto isto, vou ver se como qualquer coisa...
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
«The saddest song»
Mark Sandman a mostrar como se faz, num baixo de 2 cordas apenas.
Um saxofonista (que nesta música toca ferrinhos!).
E um baterista que faz funny faces.
A distrair uma letra profundamente triste, com uma melodia quase animada.
Morphine, em grande estilo.
Carreira (demasiado) curta, a terminar com a morte do vocalista em palco, em '99, num concerto nos arredores de Roma.
Então cá vai disto!
Inspirada no romance "Wuthering Heights", aqui está a menina Kate Bush, em 1978...
Curiosidade estilo Fernando Pessa: a Kate Bush e a Emily Brontë nasceram no mesmo dia (30/Julho), que por acaso até é uma data que assim de repente, me diz qualquer coisa... ;)
«E esta, hein?...»
Vamos lá a atinar...
(Tim Burton, 1993)
O não cantar
Quando o não cantar é tão ou mais belo e forte que o simples debitar de multi-decibeis vocais.
Fetiches
Porque tudo o que morre também tem de nascer, aqui vai a grande razão do inicio do meu fetiche com a Tori.
Este video e música incendiaram-me para todo o sempre...
Real Men
sábado, 13 de outubro de 2007
Para «dar sentido à viagem»
e a sonoridade estilo "Tuna Académica"...
Já para não falar do boneco quase igual ao que simboliza a "Pixar" ;)
«Come into my horror house»...
Talvez a mais famosa destes médicos de clínica geral ;)
Ainda me lembro da loucura que foi quando esta música foi lançada. E de a ouvir repetidamente. Até hoje.
Embora não seja a melhor letra deles, é uma das muitas "segundas melhores". E o vídeo é genial.
Foi uma pena terem-se "desintegrado" depois do "Disintegration"...
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
E o prémio da "Super Bock" vai para...
e sobreviver para contar como foi! :)
(o meu recorde pessoal está em 3 atormentados minutos)
Só para "aficionados"
Mas como felizmente não me revejo nesse grupo de "desfavorecidos", achei alguma piada a este vídeo, porque é espantosa a velocidade a que estes motores mudam de regime...
Por isso e, em jeito de puro entretenimento, aqui fica um motor de um carro de Fórmula 1, neste caso da equipa Renault, a trautear o hino da França.
For what it's worth...
P. S.: Embora os primeiros 30 segundos pareçam uma música do Bob Dylan, são na realidade desprovidos de significado artístico e servem só para o aquecimento do motor ;)
Já ganhámos
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Continuando a "poesar"
Fala do Homem Nascido

Venho da terra assombrada,
do ventre de minha mãe;
não pretendo roubar nada
nem fazer mal a ninguém.
Só quero o que me é devido
por me trazerem aqui,
que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci.
Trago boca para comer
e olhos para desejar.
Com licença, quero passar,
tenho pressa de viver.
Com licença! Com licença!
Que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo;
não tenho tempo a perder.
Minha barca aparelhada
solta o pano rumo ao norte;
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada.
Não há ventos que não prestem
nem marés que não convenham,
nem forças que me molestem,
correntes que me detenham.
Quero eu e a Natureza,
que a natureza sou eu,
e as forças da Natureza
nunca ninguém as venceu.
Com licença! Com licença!
Que a barca se fez ao mar.
Não há poder que me vença.
Mesmo morto hei-de passar.
Com licença! Com licença!
Com rumo à estrela polar.
(António Gedeão, 1972)
terça-feira, 9 de outubro de 2007
«Não sei por onde vou»
Numa mensagem anti-"manada"
aqui transcrita e colada
por um idiota com a mania
de que tem a mais-valia
de gostar de insistir
em não a querer seguir...
Mais valia não a ter,
melhor seria só querer
ser igual aos que vêm antes,
sem achar por instantes
que pode ter a veleidade
de envelhecer sem mudar de idade.
Moteis

E por falar em fotos de quarto, aqui temos uma iconografia tipicamente americana mas com os requintes de uma cultura pop-neon que eles tanto gostam e preconizam.
Repare-se o neon simples, mas vistoso dadas as cores escolhidas. Note-se na seta que não é bem uma seta, mas sim uma "enguia" que desliza por entre as palavras do anúncio como quem anuncia que é ali que a "enguia do amor" deve ir ter o seu desempenho com todo o carinho que o rosa da palavra motel tem, e todo o ardor que o ar vermelho e amarelo que a palavra "vacancy" tem.
Não deixa de ser um bonito trocadilho a palavra "vacancy" estar perto da enguia e com essas cores fortes que despertam a libido.
Ou isto, ou é tudo pura coincidência e acaso, mas o meu espirito romantico/sexual/sonhador quer acreditar na índole amoroso libidinosa disto tudo.
Ahhhh, que vontade agora me deu de ir a um motel...
No colchão "Lusospuma"
Não tanto à sua obra (de quem apenas conhecia os slogans «Há mar e mar, há ir e voltar» e «Bosch é bom», que nos acompanham desde sempre, não sabendo sequer que tinham sido escritos por ele), mas mais à biografia.
Quem tiver curiosidade e 15 minutos para dispensar tem aqui um "sumário", escrito muito despretensiosamente, mas com montes de piada.